Segunda-feira, 9 de Julho de 2007
Motorista de Pinto da Costa acusado por bater em Carolina
Nuno Miguel Maia
O motorista e um outro colaborador de Jorge Nuno Pinto da Costa vão ser
julgados por crime de ofensa à integridade física contra Carolina Salgado e
a irmã. Em causa está um episódio de alegadas agressões ocorrido a 6 de
Abril do ano passado, na antiga casa do dirigente portista, em Gaia, perante
o qual o Ministério Público (MP) decidiu-se por uma acusação para levar o
caso a julgamento. Ao mesmo tempo, o magistrado responsável decidiu arquivar
o envolvimento do presidente do F. C. Porto, por falta de provas. Este caso
de presumível violência foi uma das justificações apresentadas por Carolina
para a decisão de escrever o polémico livro "Eu, Carolina", responsável pela
reviravolta em vários processos do 'Apito Dourado'.
Em Abril de 2006, recorde-se, Carolina Salgado queixara-se na GNR de que
Pinto da Costa lhe havia dado "um par de estalos", após ter sido agredida
por Afonso Ribeiro e Nuno Santos. Segundo a ex-companheira, ao mesmo tempo
que decorriam as agressões, Pinto da Costa estava a "gozar a cena".
No entanto, o MP optou por não dar credibilidade a esta versão, uma vez que
se tratava de palavra contra palavra e a empregada doméstica de Carolina não
confirmou a queixa da patroa.
Maria Alice referiu às autoridades não ter assistido às supostas bofetadas e
declarou também que, ao contrário do que dissera Carolina, três dias antes
do incidente nada aconteceu de anormal. A ex-namorada do dirigente portista
chegou a queixar-se de ter sido ameaçada por Nuno Santos com uma pistola.
Ao MP restou, porém, acusar o motorista de Pinto da Costa e Nuno Santos por
um crime de ofensa à integridade física simples. Foi considerado
suficientemente indiciado que Carolina pretendeu impedir que Afonso
retirasse da casa um faqueiro, após o que se gerou uma troca de insultos. E
que, de seguida, o motorista atirou o faqueiro para o chão, "passou a
agarrar a ofendida Carolina Salgado pelo pescoço, apertando-o, bem como
ainda lhe exibiu, junto à face, uma chave colocada entre os dedos", descreve
a acusação do MP de Gaia.
Nesta sequência, Ana Salgado, irmã gémea de Carolina, intrometeu-se entre os
dois e terá sido agarrada e projectada para o chão por Nuno Santos. Um exame
médico efectuado a Carolina detectou escoriações e equimoses na face, no
pescoço, na zona do abdómen e nos dois braços, provocando um período de
doença de "cinco dias".
Interrogado, Pinto da Costa disse não ter assistido a qualquer agressão. Por
outro lado, mesmo que tivesse assistido, o procurador responsável pelo caso
admitiu que o presidente do F. C. Porto não estava sujeito a qualquer "dever
de garante" para com Carolina, uma vez que não era casado com ela e já tinha
cessado a relação de união de facto. "Não nos parece que tenha sido reunida
qualquer prova indiciária de um qualquer comportamento delituoso, por parte
do co-arguido Jorge Nuno Pinto da Costa", lê- -se no despacho final do
processo.
Ao decidir-se por esta acusação, o MP arquivou outras queixas efectuadas por
Carolina. Designadamente, os alegados crimes de furto (pela subtracção de
objectos que, afinal, seriam de Pinto da Costa), ameaça e invasão de
domicílio.
A data do julgamento no Tribunal de Gaia ainda é desconhecida.
De Dark a 9 de Julho de 2007 às 18:20
Eu sei qual é a tua cidade...Mas em termos de preferências, fica tudo mais a norte... O que não quer dizer que não encontremos pessoas vindas de outros locais, com as quais não simpatizemos...afinal, nem todos têm a sorte de nascer e viver em locais de eleição!
De ANA. a 9 de Julho de 2007 às 18:24
AÍ DE TI QUE DISSESSES O CONTRÁRIO....EHEHHEHEHE
De Dark a 9 de Julho de 2007 às 18:25
eheheheh...digo eu!
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